Ténis - ATP Toronto
12 de Agosto, 16h10
A.Dolgopolov vs T.Berdych
Pick: sets: T.Berdych 2-0 Betfair 1,60
O ucraniano Dolgopolov tem estado em grande esta época e apresenta-se em ascensão no ranking ATP. “Dolgo” ocupa o lugar 49 do ranking ATP com 921 pontos em 27 torneios. Ele que no mês passado alcançou a melhor marca de sempre – 39º.
O ucraniano ainda não conquistou qualquer título ATP mas não deve tardar muito.
O jogador de 21 anos esteve em bom plano no piso rápido de Brisbane, chegando aos oitavos de final nessa prova, mas no Grand Slam Australiano não passou do qualifying,depois voltou-se para a sua superfície favorita – o pó de tijolo, chegando à final do Challenger e vencendo o torneio de Meknes, ainda fez mais 3 torneios em Marrocos, mas só em Marraqueche voltou a ter resultados relevantes – final perdida para Nieminen. Com efeito, o ucraniano não esteve para disputar fases de qualificação nos Masters americanos e continuou a sua temporada na terra batida, mas sem grande sucesso no Master de MonteCarlo e no ATP 500 de Barcelona não passou da ronda 1 e no Master de Roma quedou-se pelas fases de qualificação – corrigiu a tendência ao chegar à ronda 2 em Madrid e à terceira ronda em Roland Garros onde perdeu para Almagro, nº 21 do mundo.
A curta temporada de relva começou bem em Eastbourne onde ficou entre os 4 melhores, mas não passou da ronda 2 na capital da relva mundial – perdeu contra o nº 10 do mundo, Tsonga.
Ainda fez um lugar interessante em Umag – “quartos” – mas onde deu claras demonstrações de fadiga. È um claro jogador de terra batida pela consistência de jogo e fiabilidade das suas pancadas mas falta-lhe alguma frescura e potência para ir mais além.
O checo Tomas Berdych, ocupa o lugar sete da hierarquia mundial com 3780 pontos em 24 torneios disputados. Ele que nunca esteve tão bem colocado na hierarquia mundial.
O checo já tem 5 títulos do ATP, destacando-se: Maters de Paris, indoor, 2005 e o título no hard-court de Tóquio em 2008.
O checo de 24 anos está a fazer a sua melhor época de sempre e começou bem com a presença nas meias-finais do ATP 250 de Brisbane, mas não confirmou essa performance pois só chegou até à ronda 2 do Australian Open. Depois esteve muito bem nos hard-courts americanos chegando aos “quartos” no ATP 500 de Memphis, no Master de Indian Wells quedou-se pelos 8 melhores e no “quinto Grand Slam” só claudicou perante Roddick na final.
A temporada de terra batida começou de forma interessante com presença nos quartos do torneio do principado assim como no ATP 250 de Munique, não esteve tão bem na capital romana mas surpreendeu ao chegar às meias de Roland Garros onde só claudicou para Soderling. Em Wimbledon voltou à carga com uma presença na final – onde perdeu contra o nº1 do mundo.
No ATP 500 de Washington – piso rápido – chegou aos quartos onde perdeu de forma surpreendente com Malisse.
O checo é um jogador que por vezes sucumbe à pressão mas está cada vez mais um jogador maduro e que se sente como peixe na água pois favorece o seu forte serviço e as winners de direita cruzadas que ele tanto gosta de fazer.
Conclusão: Creio que vai vencer o checo de forma fácil pois tem um ranking muito superior ao ucraniano e tem muito melhores resultados na Rogers Cup que Dolgo. Acresce que Berdych se sente muito confortável nos hard-courts americanos onde mesmo esta época conseguiu alguns bons resultados, “Dolgo” prefere terra batida e evitou torneios de hard-court americanos de top para jogar 5 torneios consecutivos no pó de tijolo de Marrocos. Por fim o ucraniano tem feito muitos torneios e não parece na melhor forma física.
